terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

CAMINHONEIROS CONTINUAM PARALISAÇÃO PELO 2º DIA NA BR 392

Mais de 100 caminhões aderiram à paralisação (Foto: Michel Farias) 
FOTO: MICHEL FARIAS
MAIS DE 100 CAMINHONEIROS PARARAM,DURANTE A NOITE
HOUVE QUEIMA DE PNEUS

Mais um trecho da BR-392 é fechado por caminhoneiros na manhã desta terça-feira (24). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o quilômetro 140 da rodovia, que fica próximo ao posto de combustível Fita Azul, em Canguçu, foi bloqueado a pouco minutos. No entanto, moradores entraram em contato com a redação para comincar que o protesto é de pais da Escola Euclides da Cunha, do 3º Distrito, que já haviam protestado na segunda-feira. Também permanece bloqueado, a rodovia sentido Pelotas-Bagé.

Já a Concessionária do Polo Pelotas, Ecosul, informou que foi feito um desvio no quilômetro 525 da BR-392 (Rio Grande - Pelotas) para oferecer condições normais de trânsito. Outro trecho interditado é o Km 529, na BR-116, rodovia que liga Pelotas a Jaguarão.

Na segunda-feira, a Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou ações na Justiça Federal dos sete estados para que seja determinada a liberação de rodovias bloqueadas. Nas ações, é solicitada uma multa de R$ 100 mil para cada hora, caso manifestantes descumpram a decisão.

Abastecimento
 
Em Pelotas,o protesto pode refletir no abastecimento de alguns estabelecimentos da cidade, como alimentos. A Ceasa Pelotas, por exemplo, pode faltar hortifrutigranjeiros para abastecer a cidade a partir de quarta-feira. Isto porque os caminhões que saíram nesta terça para Porto Alegre e Caxias do Sul, tiveram de retornar. “Já não conseguimos mandar alimentos para Jaguarão hoje (terça). O caminhão ficou trancado”, disse a empresária, Lívia Benemann. 

Início

Desde a noite de domingo, manifestantes protestam na BR-392, nos quilômetros 62 e 66 (trechos de acesso a 
Pelotas pelo Simões Lopes e pela avenida Duque de Caxias) e também no KM 68. Os caminhoneiros querem melhores condições das estradas, aumento no preço de frete, redução no custo do óleo diesel e o alto custo dos pedágios. A mobilização é nacional e teve início em Mato Grosso. No Estado são 22 pontos de manifestações. 
A paralisação é apenas para caminhões de transporte de cargas não perecíveis. Veículos de passeio, ambulâncias, motos e estão sendo autorizados a passar.

INFORMAÇÕES: CÍNTIA PIEGAS 

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