quarta-feira, 17 de junho de 2015

QUEIJO ADULTERADO ERA VENDIDO EM 23 CIDADES GAÚCHAS

 
IMAGEM: RBS TV
EMPRESA GAÚCHA USAVA LEITE IMPRÓPRIO NA FABRICAÇÃO DOS QUEIJOS ENTRE OUTRAS IRREGULARIDADES

O queijo fabricado de forma irregular em uma empresa gaúcha com adição de amido de milho e uso de leite rejeitado pelas indústrias por estar vencido ou fora de qualidade, era revendido também de maneira ilegal para 72 estabelecimentos de 23 municípios do Rio Grande do Sul. A adulteração no produto foi descoberta na primeira etapa da Operação Queijo Compensado, deflagrada pelo Ministério Público (MP) nesta terça-feira (16) em Três de Maio, no Noroeste, e Ivoti, no Vale do Sinos, no estado.

O Procon oficiou órgãos municipais de defesa do consumidor para fiscalizar os supermercados e minimercados do interior para retirada dos queijos das gôndolas. Segundo a diretora-executiva do órgão Flávia do Canto Pereira, o consumidor que adquiriu o produto e ainda tiver a nota fiscal pode retornar ao estabelecimento para que seja efetuado o ressarcimento do valor gasto.

Dois sócios da empresa de processamento Laticínios Progresso Ltda Eduardo André Ribeiro e Volnei Fritsch, e o filho dele Pedro Felipe Fritsch, foram presos preventivamente. São investigados também o Secretário de Agricultura e Meio Ambiente do Município de Três de Maio, Valdir Ortiz, o fiscal do Serviço de Inspeção Municipal de Estância Velha, Roberto Nardi e o motorista da empresa Arnildo Roesler, que vão responder em liberdade.

 Conforme o MP, a empresa, que tem sede em Três de Maio e Ivoti, é suspeita de acrescentar amido de milho no queijo, que, segundo MP, engrossa e dá consistência. No entanto, ao final do processo, deixa o produto esfarelado e com forte odor, até mofar. 

Além da adulteração no queijo, o MP investiga também a suspeita de sonegação fiscal e o envolvimento de agentes públicos no esquema.

INFORMAÇÕES: G1/RS

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