CAVALOS FORAM APREENDIDOS OU RECEBIAM MAUS TRATOS
A apreensão, cuidados veterinários e o processo de doação são feitos
pela prefeitura através da Secretaria de Serviços Urbanos e
Infraestrutura (SSUI). O veterinário responsável pelos cavalos, José
Carlos Bunselmeyer, afirma que são recolhidos cerca de 30 cavalos todos
os meses.
A doação, feita pela primeira vez, foi possível por uma nova lei de
autoria do vereador Ivan Duarte (PT), vigente desde agosto de 2014, que
determina que os cavalos apreendidos e não retirados pelos proprietários
em 30 dias sejam disponibilizados para doação. O diretor administrativo
da SSUI, Breno Cordeiro, comenta que o ideal é que cada vez mais
cavalos sejam adotados e menos animais permaneçam na Hospedaria.
Nestor Vieira Passos é proprietário de um sítio na Colônia Afonso
Rena, no Morro Redondo, e acredita estar fazendo sua parte ao adotar um
animal. “Faço por sensibilidade”, comenta. Ao escolher um animal
fragilizado em função dos maus tratos sofridos, Passos tem o desejo de
tornar a vida do animal mais confortável e livre, e pensa em participar
do cadastro de adoção mais vezes.
A aposentada Adalci Amorin Dutra tem sítio em Canguçu. “Achei
interessante criar um cavalo que já sofreu com maus tratos e que agora
não será mais usado para o trabalho”, comenta.
Para se candidatar a adotar um dos animais, os interessados devem se
dirigir até a Hospedaria, localizada na BR-392, ao lado do Canil
Municipal, das 14h às 17h, e fazer um cadastro que deve atender,
basicamente, dois pré-requisitos: ter o registro de produtor rural e uma
propriedade rural. É fundamental estar disposto a garantir uma boa
qualidade de vida aos animais.
INFORMAÇÕES: DIÁRIO DA MANHÃ
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