
FOTO: RBS TV
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DIZ QUE COLÉGIOS TERÃO QUE CUMPRIR CARGA HORÁRIO E NÚMERO DE DIAS LETIVOS PREVISTOS
Um dia após o protesto de servidores estaduais contra o parcelamento
de salários no Rio Grande do Sul, alguns serviços públicos continuam
sendo afetados nesta terça-feira (4) no estado. Nas escolas, as aulas
foram retomadas, mas em períodos reduzidos. A Brigada Militar e a
Polícia também mantêm algumas restrições no atendimento.
Mais de 47% dos servidores estaduais não receberam o salário integral
do mês de julho. O pagamento será feito em três parcelas. Na sexta (31),
os trabalhadores receberam a primeira, de R$ 2.150,00. Outra parcela,
de R$ 1 mil, deve ser depositada até o dia 13 de agosto. Para os
funcionários que recebem salário superior a R$ 3.150,00, o restante será
pago até 25/8.
Pela manhã, o serviço do transporte coletivo foi normalizado em Porto Alegre.
Na segunda-feira (3), quando ônibus da empresa pública Carris não
saíram das garagens. Segundo a Empresa Pública de Transporte e
Circulação (EPTC) da capital, todas as linhas circulam sem restrição na
cidade.
No Colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, uma das maiores escolas
do estado, a manhã foi de volta as aulas para os alunos, após os
período de férias de inverno. O turno, no entanto, foi mais curto: as
aulas ocorreram em seis períodos de 30 minutos, em vez dos 50 minutos
habituais.
Segundo o sindicato dos professores (Cpers-Sindicato), a adoção do
turno reduzido nas escolas estaduais deve ser mantida até o dia 17 de
agosto, véspera da assembleia geral da categoria. Nesse período, os
professores pretendem realizar "aulas de cidadania" nas escolas, para
informar a comunidade escolar sobre os motivos da mobilização.
A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) diz que não há nenhum
levantamento sobre o turno reduzido nas escolas. A pasta diz que as
escolas da rede estadual devem cumprir o calendário escolar, com o carga
horária e o número mínimo de dias letivos previstos.
INFORMAÇÕES: G1/RS
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