FOTO: INFOCENTER/DP
META É COLHER EM TORNO DE 100 SACOS POR HECTARE,
MÉDIA NA REGIÃO SUL É DE 34 SACOS POR HECTARE
O crescimento mais expressivo das áreas
de soja em rotação com o arroz está localizado na Região Sul do Estado.
Atualmente essas áreas representam aumento de 30% só no último ano,
estimada em 64 mil hectares.
Como principais vantagens dessa parceria
estão a incorporação de nutrientes no solo, e consequentemente melhoria
dessa estrutura física, auxílio no controle de pragas e doenças, que
minimizam o uso de agrotóxicos, e potencialização para a alta
produtividade.
Atualmente, a média produtiva da
oleaginosa na região está em 34 sacos por hectare, por isso está sendo
trabalhado pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) o Projeto Soja
6000, em que a meta de produtividade é 100 sc/ha, 6.000 kg/ha.
Segundo o gerente da Estação
Experimental do Arroz do instituto, Rodrigo Schoenfeld, apesar do salto
para a mudança parecer muito alto para a região, a técnica não é
difícil. “Basta fazer o certo, na hora certa”, declara o pesquisador, ao
se referir à escolha da cultivar, época de semeadura e técnicas de
manejo.
Hoje o projeto será apresentado para
arrozeiros da região e poderão ser definidas quatro propriedades
referência para validação das técnicas ainda nesta safra. O encontro
será na sede do Irga em Pelotas, rua João Manoel, 301, coordenado pelo 2º Núcleo de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nate), às 14h.
Estarão presentes produtores dos municípios de Pelotas, Capão do Leão, Rio Grande, Arroio Grande, Jaguarão e Santa Vitória do Palmar.
O diretor comercial do Irga, Tiago Sarmento Barata, destaca que o
impacto econômico positivo da soja é evidente nas áreas de arroz e
acredita que a oleaginosa deve se consolidar em um índice entre 30 e 50%
nas áreas do arroz, que ultrapassam os 175 mil hectares na Zona Sul.
INFORMAÇÕES: CÁSSIA MEDRONHA/DIÁRIO POPULAR
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