sábado, 28 de novembro de 2015

COMEMORAÇÃO DOS 50 ANOS DO SINDICATO RURAL DE PELOTAS

 
FOTO: JTR
DURANTE O EVENTO OCORRERAM DIVERSAS HOMENAGENS
Na última semana, o Sindicato Rural de Pelotas realizou uma festa para marcar os 50 anos da entidade, fundada em 26 de novembro de 1965. A instituição, que não tem fins econômicos e é constituída por estudo, coordenação, defesa e representação da categoria econômica dos empregadores rurais e tem lema baseado na solidariedade social, apoio a livre iniciativa, direito à propriedade, economia de mercado e nos interesses do país, é presidida atualmente por Fernando Muller. Ele, que também é um dos diretores da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), lembrou dos outros presidentes que passaram pelo Sindicato, afirmando que esta é uma entidade atualizada e moderna, que sempre tenta estar presente no dia a dia dos produtores. Müller destacou, ainda, a luta constante contra os crimes de abigeato, problema comum nas zonas rurais da região. “Estamos sempre preocupados em agregar valores àqueles que estão lá fora, trabalhando”, diz. As tentações da zona urbana, segundo ele, também são grandes, o que causa um forte êxodo rural. Esse é outro desafio do Sindicato, que procura manter os jovens no interior.

Presente no evento também estava a vice-prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, que representou o prefeito, Eduardo Leite, e considerou os 50 anos do Sindicato um marco, especialmente por ser uma instituição com tantos serviços prestados à comunidade. Para ela, o trabalho dos produtores rurais merece ser reconhecido e valorizado, já que é o agronegócio que mantém a economia da região e do país. Segundo Paula, a iniciativa privada precisa ser dinâmica, criativa e empreendedora, pois os governos não geram recursos, eles vêm do pagamento de impostos e tributos dos cidadãos e das empresas, através de pessoas que arriscam seus patrimônios pensando no desenvolvimento.


Sobre as obras do Executivo pelotense, ela disse que a Prefeitura está com várias frentes de trabalho, com projetos de infraestrutura viária, além de diversos investimentos em saúde e educação. A saúde, inclusive, vem sendo considerada área prioritária, com duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) que devem ficar prontas no início de 2016. “É um grande desafio, porque a manutenção dessas UPAs demanda muitos recursos públicos. A maior parte deveria vir do governo federal. Isso não está acontecendo em outros municípios, e nós estamos nos preparando para enfrentar mais esse desafio, e com recursos próprios. Estamos cortando na própria carne, cortando em outras áreas, mas deixando a saúde como área prioritária”, relatou. 

INFORMAÇÕES: TRADIÇÃO REGIONAL/JORNAL TRADIÇÃO

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