FOTO: JTR
DURANTE O EVENTO OCORRERAM DIVERSAS HOMENAGENS
Na última semana, o Sindicato Rural de Pelotas realizou uma festa
para marcar os 50 anos da entidade, fundada em 26 de novembro de 1965. A
instituição, que não tem fins econômicos e é constituída por estudo,
coordenação, defesa e representação da categoria econômica dos
empregadores rurais e tem lema baseado na solidariedade social, apoio a
livre iniciativa, direito à propriedade, economia de mercado e nos
interesses do país, é presidida atualmente por Fernando Muller. Ele, que
também é um dos diretores da Federação da Agricultura do Estado do Rio
Grande do Sul (Farsul), lembrou dos outros presidentes que passaram pelo
Sindicato, afirmando que esta é uma entidade atualizada e moderna, que
sempre tenta estar presente no dia a dia dos produtores. Müller
destacou, ainda, a luta constante contra os crimes de abigeato, problema
comum nas zonas rurais da região. “Estamos sempre preocupados em
agregar valores àqueles que estão lá fora, trabalhando”, diz. As
tentações da zona urbana, segundo ele, também são grandes, o que causa
um forte êxodo rural. Esse é outro desafio do Sindicato, que procura
manter os jovens no interior.
Presente no evento também estava a vice-prefeita de Pelotas, Paula
Mascarenhas, que representou o prefeito, Eduardo Leite, e considerou os
50 anos do Sindicato um marco, especialmente por ser uma instituição com
tantos serviços prestados à comunidade. Para ela, o trabalho dos
produtores rurais merece ser reconhecido e valorizado, já que é o
agronegócio que mantém a economia da região e do país. Segundo Paula, a
iniciativa privada precisa ser dinâmica, criativa e empreendedora, pois
os governos não geram recursos, eles vêm do pagamento de impostos e
tributos dos cidadãos e das empresas, através de pessoas que arriscam
seus patrimônios pensando no desenvolvimento.
Sobre as obras do Executivo pelotense, ela disse que a Prefeitura
está com várias frentes de trabalho, com projetos de infraestrutura
viária, além de diversos investimentos em saúde e educação. A saúde,
inclusive, vem sendo considerada área prioritária, com duas Unidades de
Pronto Atendimento (UPAs) que devem ficar prontas no início de 2016. “É
um grande desafio, porque a manutenção dessas UPAs demanda muitos
recursos públicos. A maior parte deveria vir do governo federal. Isso
não está acontecendo em outros municípios, e nós estamos nos preparando
para enfrentar mais esse desafio, e com recursos próprios. Estamos
cortando na própria carne, cortando em outras áreas, mas deixando a
saúde como área prioritária”, relatou.
INFORMAÇÕES: TRADIÇÃO REGIONAL/JORNAL TRADIÇÃO
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