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AMERICANOS CONFIRMARAM A TRANSMISSÃO CAUSANDO TEMOR
DE QUE O VÍRUS SE PROPAGUE MAIS RAPIDAMENTE
Os
Estados Unidos confirmaram na terça-feira (2/2) que o vírus Zika se
transmite sexualmente, aumentando o temor de uma propagação rápida da
doença, suspeita de causar malformações no cérebro de fetos.
O vírus Zika é transmitido aos seres humanos pela picada de mosquitos
da espécie Aedes aegypti infectados e está associado a complicações
neurológicas e malformações em fetos.
Por causa da epidemia, os ministros da Saúde do Mercosul, mercado
comum do continente sul-americano, o mais afetado pelo vírus, vão
reunir-se nesta quarta-feira (3/2) para avaliar a situação
epidemiológica em relação a doenças transmitidas pelo mosquito Aedes
aegypti, também responsável pela transmissão da dengue e do chikungunya.
A Cruz Vermelha apelou para que sejam feitos donativos para a luta
contra a epidemia de Zika, que pode ser potencialmente perigosa para
mulheres grávidas. Até agora, foram detetados casos de infeção com vírus
Zika na América Latina, África e Ásia.
“A única maneira de impedir o vírus Zika é controlar os mosquitos ou
parar completamente o seu contato com os seres humanos, acompanhando
esta ação para reduzir a pobreza”, informou, em comunicado, a Cruz
Vermelha.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou segunda-feira (1/2) a
epidemia como “emergência de saúde pública de alcance global”.
Na Europa e na América do Norte, dezenas de casos foram relatados,
mas as temperaturas frias impedem a sobrevivência do mosquito.
O Brasil, país mais atingido pela epidemia, com 1,5 milhões de casos,
segundo a OMS, desaconselhou as mulheres grávidas a viajarem para
aquele país.
A OMS alertou que a epidemia do vírus Zika poderá afetar entre 3 e 4
milhões de pessoas no continente americano. O Brasil e a Colômbia são os
países onde se registam mais casos de infetados e de suspeitos.
INFORMAÇÕES: AGÊNCIA BRASIL-BLOG DO JUARES
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