segunda-feira, 30 de março de 2015

FALTA DE CORPOS PREJUDICA AULAS PRÁTICAS DO CURSO DE MEDICINA

Tanto UFPel quanto UCPel convivem diariamente com  problema que afeta diretamente a qualidade da formação dos profissionais ligados à saúde (Foto: Elison Bitencourt - Especial DP) 
FOTO: ELISSON BITENCOURT
UFPEL E UCPEL CONVIVEM DIARIAMENTE COM ESSE PROBLEMA

O transtorno é das duas faculdades de Medicina de Pelotas, Federal e Católica, mas poderiam ser citadas também as graduações de Rio Grande, Porto Alegre, São Paulo ou Rio de Janeiro. A questão é que há um problema crônico vivido diariamente pelos futuros médicos e, mais além, enfermeiros, psicólogos, educadores físicos e terapeutas ocupacionais, no meio acadêmico: a escassez de cadáveres para aulas práticas de anatomia.

 O problema, que afeta diretamente a qualidade da formação dos profissionais ligados à saúde, levou um grupo de estudantes da Federal a se organizarem e promoverem uma campanha de incentivar ao ato solidário da doação.
Na universidades, os corpos chegam, basicamente, por dois caminhos. 

O recebimento pode ocorrer através de umconvênio existente entre as instituições e o Instituto Médico Legal (IML), onde os corpos não reclamados são repassados para as graduações da área da saúde, ou por meio de doação espontânea de qualquer cidadão. 

E são nestas duas portas de entrada que estão os problemas. Tanto o número de indigentes diminuiu consideravelmente, quanto as doações são praticamente nulas.

INFORMAÇÕES: RAFAELLE ROSS

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