
FOTO: FERNANDO GOMES
SINDICATO DIZ QUE A CULPA É POR CAUSA DA FALTA DE FUNCIONÁRIOS
Moradores de Rio Grande, Pelotas e Capão do Leão têm reclamado da
demora na entrega de correspondências. Em alguns casos, o atraso é de
mais de um mês. De acordo com o presidente do Sindicato dos
Trabalhadores em Correios e Telégrafos de Pelotas, Henrique Torales, o
problema se deve à falta de funcionários. No último plano de demissão
voluntária, 35 teriam saído. "Pelotas tem deficiência de dez
trabalhadores e Rio Grande chega a 20", afirma.
Os representantes também reclamam dos novos concursos, que teriam
contratos de validade entre doze e 50 meses, além do enxugamento das
diretorias regionais, de 27 para dez – o que segundo o Sindicato,
diminuiria a assistência ao trabalhador.
A cabelereira Sandra Moraes, de Capão do Leão, é uma das pessoas prejudicadas. Ela disse que já pagou R$ 300 em multas pois as contas não chegaram em dia. "Já perdi boleto e até carta de comparecimento judicial", reclama. A agência na avenida Narciso Silva não abriu as portas na segunda-feira (31).
A posição dos Correios é a de que a greve dos caminhoneiros em
fevereiro atrasou o repasse de cargas, mas que já chegaram em centros de
tratamentos e unidades de distribuição. Ainda segundo a empresa, a
entrega já está normalizada em Pelotas e mutirões aos finais de semana
normalizaram o cronograma em Rio Grande.
Já em Capão do Leão, a equipe está defasada: dos seis carteiros, três
estão afastados. Conforme a nota enviada pela assessoria, os "Correios
estão fazendo entrega alternada e enviando apoio de outras unidades para
manter a distribuição no município".
INFORMAÇÕES: RÁDIO GAÚCHA
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